terça-feira, dezembro 13, 2011

José Ferraz de Almeida Júnior - ost - Coleção Particular RJ.



José Ferraz de Almeida Júnior

1850-1899


" Retrato de Pierre de Frédy "


França







JOSÉ FERRAZ DE ALMEIDA JÚNIOR, (1850-99).
Nascido em Itu (SP) e falecido tragicamente em Piracicaba, no mesmo Estado. Demonstrando desde a mais tenra idade inclinações artísticas, teve no Padre Miguel Correa Pacheco seu primeiro incentivador, quando era sineiro da Matriz de Nossa Senhora da Candelária, em sua cidade natal. Foi o padre quem obteve, numa coleta pública, o dinheiro suficiente para que o futuro artista, já então com cerca de 19 anos de idade, pudesse embarcar para o Rio de Janeiro, a fim de ali estudar.
Em 1869 Almeida Júnior estava inscrito na Academia Imperial de Belas-Artes, aluno de Julio Le Chevrel e de Vítor Meireles. Durante o curso, parece ter sido a principal diversão dos colegas, com seu jeito de caipira, seu linguajar matuto, as roupas de roceiro. No dizer de Gastão Pereira da Silva, "era o mais autêntico e genuíno representante do tradicional tipo paulista. Mas sem nenhum traquejo de homem de cidade. Falava como os primitivos provincianos e tal qual estes vestia-se, andava, retraía-se. Mas isso não impediria que fizesse um curso brilhantíssimo, durante o qual recebeu diversas premiações em desenho figurado, pintura histórica e modelo vivo, inclusive, em 1874, a grande medalha de ouro, com o quadro Ressurreição do Senhor."
Terminado o curso, Almeida Júnior, ao invés de tentar concorrer ao prêmio de viagem à Europa, preferiu retornar a Itu, onde abriu ateliê, dedicando-se a fazer retratos e a lecionar desenho. O acaso, porém, fez com que um seu retrato fosse apreciado pelo Imperador Pedro II, durante uma viagem que realizou em 1875 à Província de São Paulo. Foi chamado à presença do soberano, que já o conhecia da Academia que lhe perguntou por que não ia aperfeiçoar-se na Europa, oferecendo-se logo em seguida para lhe custear e lhe perguntar pessoalmente a viagem. A 23 de março do ano seguinte, um decreto da Mordomia da Casa Imperial abria crédito de 300 francos mensais para que Almeida Júnior fosse estudar em Paris ou Roma. A 4 de novembro de 1876, o artista seguia com destino à França, e um mês depois já estava matriculado na Escola Superior de Belas Artes, em Paris, como aluno do célebre Cabanel.
De fins de 1876 até 1882 morou em Paris, efetuando, nesse último ano de sua permanência européia, breve excursão à Itália. Em Montmartre, onde residiu, teria pintado 16 telas com cenas do bairro famoso; tais pinturas, se de fato existiram, perderam-se de vez. Em compensação restam, do período francês, Arredores de Paris e Arredores do Louvre, e sobretudo as grandes composições com as quais participou dos Salons de 1880 (Derrubador Brasileiro e Remorso de Judas), 1881 (Fuga para o Egito) e 1882 (Descanso do Modelo), obras admiráveis da pintura realista de qualquer tempo ou lugar. É curioso observar que, no Derrubador Brasileiro, à falta de um. autêntico caboclo paulista, Almeida Júnior tomou como modelo um jovem italiano de nome Mariscalo.
Inteligente e estudioso, tendo realizado grandes progressos em Paris, Almeida Júnior nunca perdeu seu jeito displicente de matuto, e a um ilustre visitante brasileiro que fora procurá-lo no ateliê parisiense horrorizou com a frase, tantas vezes repetida, pronunciada no mais puro acento ituano:
- Istou mórto pôr mi pilhar nó Brasil.
Ao Visconde de Nioac, representante brasileiro em França, que um dia lhe recriminara fala, roupas, modo de ser, retrucou indignado, afirmando que jamais abandonaria seus hábitos interioranos, nem nunca renegaria sua origem. Mas esse rústico, nas horas de folga da pintura, entregava-se longamente ao piano, do qual chegou a ser regular executante, e para o qual compôs algumas músicas. Não admira, pois, que no Descanso do Modelo o pintor esteja aplaudindo a jovem modelo que, desnuda da cintura para cima, dedilha displicentemente o teclado.
Voltando ao Brasil, Almeida Júnior expôs no Rio seus trabalhos executados em França. Mas o sucesso da mostra não impediu que pouco depois o pintor de novo se encafuasse em Itu, para em 1883 abrir ateliê em São Paulo. Na grande exposição de 1884, novamente expôs quatro dos seus maiores triunfos - a Fuga, o Derrubador, o Descanso e o Remorso. Ao comentar seu envio, Gonzaga Duque afirma ser Almeida Júnior "o mais pessoal e, sem dúvida, um dos que melhor sabem expressar, com toda clareza e nitidez de um estilo à Breton, os assuntos tomados de improviso a uma página da Bíblia, da História, ou simplesmente da vida de todos os dias e de todos os homens".
Pouco a pouco, em contato com a terra e os habitantes, Almeida Júnior irá substituindo os temas bíblicos pelos regionais, pelos aspectos simples de sua provinciana Itu. Pouco adianta que o Governo Imperial o agracie com a Ordem da Rosa em 1885, ou que Vítor Meireles o convide a ocupar sua vaga como professor da Academia: nada irá separá-lo da província, mesmo porque se encontra perdidamente apaixonado por sua antiga noiva (agora casada com outro) Maria Laura do Amaral Gurgel, que lhe corresponde à paixão, e a quem retratará várias vezes, nos traços de seus personagens femininos. Na década que vai de 1888 a 1898 nascem-lhe as grandes composições regionalistas, que hoje lhe garantem prestígio talvez superior às pinturas realizadas na França: Caipiras Negaceando, Cozinha Caipira, Amolação Interrompida, Picando Fumo, O Violeiro. Ocorrem, ainda, paisagens de Itu, Piracicaba e Votorantim, sem falar nos retratos.
Em 1891 e 1896 o pintor realizaria novas viagens à Europa, a última em companhia de Pedro Alexandrino, o qual, com bolsa de estudos do Governo de São Paulo, ia aperfeiçoar-se em Paris. Dos anos finais de sua existência datam ainda alguns quadros notáveis, como Leitura (1892), exposto no Salão de 1894, A Partida da Monção, baseada em desenhos de Hercule Florence e medalha de ouro no Salão de 1898, e finalmente O Importuno e Piquenique no Pio das Pedras, expostos, com mais seis obras, no Salão de 1899, e repletos, ambos, de conotações psicológicas. Infelizmente, a vida e a carreira de Almeida Júnior foram tragicamente truncadas a 13 de novembro de 1899, quando o artista caiu apunhalado, diante do Hotel Central de Piracicaba, por José de Almeida Sampaio, seu primo e marido de Maria Laura, o qual acabara de descobrir a ligação amorosa que existia, havia longos anos, entre a mulher e o pintor.

terça-feira, janeiro 25, 2011

domingo, março 21, 2010

sábado, janeiro 31, 2009

RODOLPHO AMOÊDO - " D.Pedro II,Imperador do Brazil"







RODOLPHO AMOÊDO - (1857 - 1941).



" D.Pedro II,Imperador do Brazil "

045 por 0,34 cm.

amid - R.Amoêdo.

Coleção Particular do Rio de Janeiro.









RODOLPHO AMOÊDO

(
Rio de Janeiro, RJ, 1857 - Idem, 1941)








Nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 11 de dezembro de 1857. Em 1873 iniciou seus estudos artísticos no Liceu de Artes e Ofícios; em 1874 matriculou-se na Imperial Academia de Belas Artes onde foi discípulo de
Victor Meirelles,Agostinho da Mota,Zeferino da Costa.

Em outubro de 1878 obteve o prémio de viagem em concurso,
partindo para Paris em 1879.
Matriculou-se na Ecole Nationale et Speciale des Beaux Arts em 1880, sendo discípulo de Alexandre Cabanal e Puvis de Chavannes.
Em 1887 regressou ao Rio de Janeiro, onde após uma exposição geral de seus deveres de pensionista, foi, por unanimidade, eleito membro honorário da Imperial Academia de Belas Artes, sendo, em seguida, nomeado professor interino de Pintura histórica na ausência do respectivo catedrático, Vitor Meireles de Lima. Em dezembro de 1890 foi nomeado, por decreto do Governo Provisório, Professor efetivo de Pintura da Escola Nacional de Belas Artes,.


Exerceu o cargo de Vice-Diretor em exercício de Diretor, de 1893 a 1894; em 1896, em 1899. - Deixou a Escola Nacional de Belas-Artes em 1905. - Membro do extinto Conselho Superior de Belas Artes, no qual funcionou várias vêzes como Secretário.
Em 1918 foi chamado de novo à Escola, na qualidade de contratado por 5 anos, sendo depois recontratado e depois interino.

quinta-feira, janeiro 29, 2009

OBJETOS IMPERIAIS BRASILEIROS

Fivela em metal nobre - Guarda Imperial - D.Pedro II





Aplique da Guarda Imperial - D.Pedro II




CÉSAR FORMENTI - Estudo para Vitral RJ.



Alexandre César Formenti (1874-1944).
Raro e invulgar estudo para vitral religioso brasileiro.
Alegoria de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro - Coleção Particular.
nota do editor:
"No ínicio do século passado, o imigrante italiano, César Alexandre Formenti abriu um atelier no Rio de Janeiro, criando vitrais para importantes igrejas da cidade."

LOUÇA e CRISTAIS DA ARISTOCRACIA NO BRASIL IMPERIAL

Estamos em contato permanente com os
mais importantes Colecionadores de:
Louças,Porcelanas,Cristais,Objetos,Pratas,Metais,Jóias,
Comendas,Roupas,Livros,Documentos,Fotografias,Estampas,
Botões,Espadas,Facas,Relógios,Móveis,Tapetes,
Gravuras,Esculturas,Pinturas,Desenhos,etc.
que sejam do Periodo Imperial Brasileiro.
Se tiver algum destes itens,envie nos um e-mail,com fotos em jpg.,
origem,breve histórico e procedências,
para podermos intermediar junto aos
colecionadores brasileiros e internacionais.

Porcelana Imperial Brasileira





sexta-feira, janeiro 16, 2009

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Clássicos das Belas Artes no Brasil.

J.Baptista da Costa - Paisagem do Rio Preto no Valle do Parahyba.
óleo sobre madeira - acid - Coleção Particular.


Rodolpho Amoedo - "fusin" - "Devoção" - Coleção Particular.





Uma das obras clássicas de João Baptista da Costa,retratando o Valle dos Barões do Café.


João Baptista da Costa



(Itaguaí ,Rio de Janeiro, 24 de novembro de 1865 – Rio de Janeiro, 20 de abril de 1926),



Um dos mais importantes pintor paisagista brasileiro, desenhista e professor.



Perdeu seus pais ainda criança e ficou sob a guarda dos tios, mas abdicou desse lar para morar em um orfanato chamado Asilo de Meninos Devalidos localizado num casarão na Vila Isabel, onde se submeteu a um regime rígido, inclusive tendo que usar uniforme para sustentar sua posição de orfão. No abrigo trabalhou como encadernador de livros. Participou da banda e da orquestra mostrando afinidade musical. Começou sua produção artística nesse abrigo e possuia tanto talento que os diretores do orfanato o matricularam – aos 12 anos – na Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde concluiu o curso depois de seis anos. Nessa instituição teve aulas de pintura com Zeferino da Costa, desenho figurado com José Maria de Medeiros e pintura histórica com Rodolfo Amoedo.

















domingo, dezembro 14, 2008

Advogados são "Doutores" por D.Pedro I,a partir de 1827.

O título de doutor foi concedido aos advogados por Dom Pedro I, em 1827. Título este que não se confunde com o estabelecido pela Lei nº 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação), aferido e concedido pelas Universidades aos acadêmicos em geral. A Lei de diretrizes e bases da educação traça as normas que regem a avaliação de teses acadêmicas. Tese, proposições de idéias, que se expõe, que se sustenta oralmente, e ainda inédita, pessoal e intransferível. Assim, para uma pessoa com nível universitário ser considerada doutora, deverá elaborar e defender, dentro das regras acadêmicas e monográficas, no mínimo uma tese, inédita. Provar, expondo, o que pensa. A Lei do Império de 11 de agosto de 1827: “ cria dois cursos de Ciências Jurídicas e Sociais; introduz regulamento, estatuto para o curso jurídico; dispõe sobre o título (grau) de doutor para o advogado”. A referida Lei possui origem legislativa no Alvará Régio editado por D. Maria I, a Pia (A Louca), de Portugal, que outorgou o tratamento de doutor aos bacharéis em direito e exercício regular da profissão, e nos Decreto Imperial (DIM), de 1º de agosto de 1825, pelo Chefe de Governo Dom Pedro Primeiro, e o Decreto 17874A de 09 de agosto de 1827 que: “Declara feriado o dia 11 de agosto de 1827”. Data em que se comemora o centenário da criação dos cursos jurídicos no Brasil. Os referidos documentos encontram-se microfilmados e disponíveis para pesquisa na encantadora Biblioteca Nacional, localizada na Cinelândia (Av. Rio Branco) – Rio de Janeiro/RJ. A Lei 8.906 de 04 de julho de 1994, no seu artigo 87 (EOAB – Estatuto da OAB), ao revogar as disposições em contrário, não dispôs expressamente sobre a referida legislação. Revoga-la tacitamente também não o fez, uma vez que a legislação Imperial constitui pedra fundamental que criou os cursos jurídicos no país. Ademais, a referida legislação Imperial estabelece que o título de Doutor é destinado aos bacharéis em direito devidamente habilitados nos estatutos futuros. Sendo assim, basta tecnicamente para ostentar o título de Doutor, possuir o título de bacharel em direito e portar a carteira da OAB, nos termos do regulamento em vigor. O título de doutor foi outorgado pela primeira vez no século XII aos filósofos – DOUTORES SAPIENTIAE, como por exemplo, Santo Tomás de Aquino, e aos que promoviam conferências públicas, advogados e juristas, estes últimos como JUS RESPONDENDI. Na Itália o advogado recebeu pela primeira vez título como DOCTOR LEGUM, DOCTORES ÉS LOIX. Na França os advogados eram chamados de DOCTORES CANONUM ET DECRETALIUM, mais tarde DOCTORES UTRUISQUE JURIS, e assim por diante em inúmeros outros países. Pesquisa histórica creditada ao digníssimo Doutor Júlio Cardella (tribuna do Advogado, 1986, pág.05), que considera ainda que o advogado ostenta legitimamente o título antes mesmo que o médico, uma vez que este, ressalvado o seu imenso valor, somente recebeu o título por popularidade. E mais além, para àqueles que a Bíblia detém alguma relevância histórica, são os juristas, àqueles que interpretavam a Lei de Móises, no Livro da Sabedoria, considerados doutores da lei. Não obstante, o referido título não se reveste de mera benesse monárquica. O exercício da advocacia consubstancia-se essencialmente na formação de teses, na articulação de argumentos possíveis juridicamente, em concatenar idéias na defesa de interesses legítimos que sejam compatíveis com o ordenamento jurídico pátrio. Não basta, portanto, possuir formação intelectual e elaborar apenas uma tese. “Cada caso é um caso”. As teses dos advogados são levadas à público, aos tribunais, contestadas nos limites de seus fundamentos, argumentos, convencimento, e por fim julgadas à exaustão. Se confirmadas pela justiça, passam do mundo das idéias, para o mundo real, por força judicial. Não resta dúvida que a advocacia possui o teor da excelência intelectual, e por lei, os profissionais que a exercem devem ostentar a condição de doutores. É o advogado, que enquanto profissional do direito, que deve a si mesmo o questionamento interior de estar à altura de tão elevada honraria, por mérito, por capacidade e competência, se distinto e justo na condução dos interesses por Ele defendido. Posto que apreendemos no curso de direito que uma mentira muitas vezes dita aparenta verdade. Mas na sua essência será sempre mentira. Não é difícil encontrar quem menospreze a classe dos advogados, expurgando dos seus membros o título legítimo de Doutor. Mas é inerente a capacidade intelectual compreender que o ignorante fala, e só, nos domínios dos conhecimentos seus, e, portanto, não detém nenhum domínio. Apenas energia desperdiçada inutilmente! A jóia encravada no seu crânio é estéril. As razões de direito e argumentos jurídicos aduzidos, fincam convicção de que ostentar o título de doutor, para o advogado é um direito, e não uma mera benevolência. Tal raciocínio nos conduz a conclusão de que o título acadêmico e o título dado à classe advocatícia não se confundem, possuem natureza diversa. E sustentar qualquer um dos dois é sem dúvida um ato de imensa coragem e determinação. Exige do ser humano o mínimo de capacidade intelectual em concatenar idéias, assimilar conhecimentos, fatos e atos, correlacionar, verbalizar, o todo, a parte... etc. Melhor ir além...e no caso do advogado, sem dúvida, exige mais... independência de caráter, isenção, continuidade, credibilidade, responsabilidade. Aos doutores advogados por tanto e tanto, deve-se, seguramente, elevada estima e grande consideração, por entregarem suas vidas profissionais à resolução de conflitos de interesses, dando muitas vezes a casos insolúveis, admirável solução.

Carmen Leonardo do Vale Poubel
Advogada em Cachoeiro de Itapemirim
– ES. BRASIL.
E-mail: cleo@yahoo.com
Segundo link original :

quarta-feira, março 12, 2008

BRASIL POSTAL



Um dos primeiros Postais Brasileiros que se conhece.

Final do século XIX,aquarelado a mão.Typografado na

Inglaterra,com texto em Portugues.


Coleção Particular Rio de Janeiro



sábado, março 08, 2008

Tributo a Dom Pedro II




















quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Raro grupo de Gravuras Originais Aquareladas à mão

Raro e Invulgar Grupo de Gravuras Originais,aquareladas
a mão,de diversos autores viajantes .Todas com temas brasileiros.
Coleção Particular

















































quarta-feira, fevereiro 27, 2008

SERRA DE ITAMBÉ - GRAVURA à BURIL

Serra de Itambé





Medalha Comemorativa em Prata - D.PEDRO II


Medalha Comemorativa D.Pedro II
Casa da Moeda do Brasil - prata 800





sábado, janeiro 19, 2008

PRIMEIROS SONS DO HINO DA INDEPENDÊNCIA


"Os primeiros sons do Hino da Independência"
(1922), de AUGUSTO BRACET, pertencente ao acervo do Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, RJ.

A imagem reproduz uma rara publicação de época em homenagem a importante obra da pintura brasileira celebrando o Periodo Imperial Brasileiro,realizada por Augusto Bracet,e exposta no Salão de 1922..Foram executados pouquissímas publicações deste postal de tamanho médio,com autorização oficial.Por isto ser esta peça,muito procurada e tão cobiçado,pelos colecionadores.Acredita se,que este raro exemplar,seja o único neste estado de conservação.Uma verdadeira preciosidade,integrante desta importante Coleção Particular de Obras e Documentos Imperiais Brasileiro,no Estado do Rio de Janeiro.

segunda-feira, dezembro 10, 2007

DOM PEDRO II

Dom Pedro II, Imperador do Brasil ou como foi batizado:
Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bebiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga
(1825 - 1891)

DOM PEDRO II

Dom Pedro II










Flamula Imperial D.Pedro II





Coroa Imperial Brasileira














segunda-feira, dezembro 03, 2007

EMPRÉTIMOS para EXPOSIÇÃO.

Comunico aos internautas que enviaram e-mails,que as obras aqui mostradas,pertencem a vários colecionadores diferentes,e sendo assim cada um deles,tem seu critério particular,quanto aos empréstimos para exposição.
No entanto,deixo claro,que todos os pedidos feitos,são repassados por mim,a cada um deles,e a respostas fica a cargo,dos próprios proprietários.

Comunico também,que a maioria das peças e obras,se encontram em Coleções Particulares,sediadas no Estado do Rio de Janeiro - Brasil,as quais tenho livre acesso.Qualquer dúvida,envie me um e-mail.

Muito Obrigado,pela compreensão.

quinta-feira, abril 26, 2007

RELÓGIO DO CAFÉ BRASILEIRO

DETALHES
DO
RELÓGIO DO CAFÉ BRASILEIRO



Caixa em madeira de Lei policromada , com pintura na técnica de "bolo armênio"

de folhas,ramos e frutos de Café.



Mostrador em Porcelana de Sévres,circundado com ramos de Café,

ao Centro às Armas do Império Brasileiro,à Ouro,

Apoiado por moldura em finíssimo bronze "ormolu",que apresenta Cena Galante,

de casal de fidalgos enamorando se,

em meio de uma Plantação de Café.

A porta do Relógio traz alegorias de bordados e florões à ouro

sobre o vidro executado à mão,

observando se ainda imperfeições nos vidros,

pois os mesmos foram executados artesanalmente,

em forma de madeira,como era próprio e comum na época.




Pendulo em Porcelana Francesa Imperial de Sévres,

com as Armas do Império Brasileiro,do Periodo Cafeeiro,escrito em baixo (Império)

circundado de folhas e frutos do Café e arcos dourados em Ouro Brunido.

Abaixo possui ûm grande ramalhete floral,pintado na técnica de "bolo armênio",

acima das Armas Imperiais Brasileiras em brasão de Bronze Dourado.





Par de Pesos,em Ferro Forget Francês de época,amarrados com
cordoalmento de fibra natural.
Nas laterais da Caixa do Relógio de Chão,apresentam se dois brasões em bronzes dourados,
com as Armas do Imperio Brasileiro.
Dom Pedro II.

Atendendo a pedidos de vários museólogos,interessados e pesquisadores do
IMPÉRIO BRASILEIRO, e do Periodo Cafeeiro do Brasil Imperial,
disponibiliza se estas fotos,com detalhes deste maravilhoso exemplar
da relojoaria francesa do século XIX,
o Relógio do Café Brasileiro.
O único Relógio de Chão Imperial Brasileiro Dom Pedro II,produzido exclusivamente para o Periodo Cafeeiro do Vale do Parahyba no Brasil Imperial.
Existe um outro exemplar,em diferente versão,não semelhante,
de um relógio,também dito imperial, que na verdade é monárquico,pois é
Dom João VI ,executado no final do séc. XVIII.
Este aqui retratado,teria sido executado,
nos primeiros anos do início do século XIX.
Ambos possuem à mesma,máquina francesa,"Contoise",
comum aos importantes relógios da época.
São peças distintas,
de Coleções diferentes,que dignificam épocas históricas diferentes.
Tanto um,quanto o outro,são únicos,na representatividade,
da monaquia e do imperio brasileiro.
Ambos são peças de muita importância histórica e de rara beleza.
E são preservadas em suas coleções,em extraordinário estado de conservação.
Tanto o relógio Pedro II como o D.João,são originários das Fazendas Cafeeiras Imperiais,do Valle do Parayba - no Brasil Imperial,onde ocorreu o Ciclo do Café Brasileiro.
E particularmente,ambos relógios encontram se atualmente
em Coleções Privadas,
no Estado do Rio de Janeiro,Brasil.
Mas uma vez,informo que:
o Relógio do Café Brasileiro,
não encontra se à venda.
No entanto a atual Coleção Imperial,proprietária,
sempre se dispóe,a estudar qualquer pedido para :
pesquisas,estudos,publicações,e exposição temporária do
Relógio do Café Brasileiro Imperial Dom Pedro II,
em favor de instituições públicas e instituições particulares,que objetivam à promoção,comemoração,celebração,divulgação,
e mesmo estudos e pesquisas acadêmicas,
do periodo cafeeiro,da História do Café Brasileiro,
da Politica Cultural do Brasil,da França e de Portugal.
Maiores detalhes poderão ser obtidos na própria
Art Page do Relógio do Café Brasileiro
no link abaixo:












































terça-feira, novembro 21, 2006

Jose Teophilo de Jesus - Sao Francisco Mulato

Jose Teophilo de Jesus
"Sao Francisco Mulato" - ost- Brasil sec.XVIII












Jose Teophilo de Jesus
















Rarissimo trabalho a oleo do Grande Mestre do Barroco Brasileiro, JOSE TEOPHILO DE JESUS,retratando a imaginaria de Sao Francisco de Assis,que por visao propria do artista,


o coloca como ' Sao Francisco Mulato",BAHIA,seculo XVIII-Brasil.


Esta obra de dimensoes pequenas,talvez seja um dos raros trabalhos do artista.Na maioria das vezes Teophilo de Jesus,so realizava grandes paineis.Este trabalho procedente de uma Capela Fazenda do interior da Bahia,torna se rara em varios aspectos:


Pelo tamanho;por seu estado de conservacao impar;pela tematica de um Santo com Honras de Altar,em pleno seculo XVIII,com caracteristicas negras;pela sua rica moldura de epoca.


Por certeza um dos maiores Patrimonios da Arte Brasileira do seculo XVIII,pertencente a uma Colecao Privada existente no Brasil.

sábado, novembro 04, 2006

Manuel Lopes Rodrigues - " Sacristia" - o.s.t.



Manuel Lopes Rodrigues - "Sacristia " - Sec.XIX
Oleo sobre tela - assinado no canto inferior esquerdo
Aluno da Academia da Bahia, onde nasceu a 31 de dezembro de 1860.

Discípulo de João Francisco Lopes Rodrigues, seu pai, e de Miguel Cañisares.
Veio para o Rio em 1882. Artista muitas vezes premiado. Foi pensionista do Imperador,
na Academia Imperial de Belas Artes.
Exemplar de Colecao Particular Rio de Janeiro
Brasil



Relogio Imperial Pedro II Sec.XIX


RELOGIO IMPERIAL P II














































Relogio Imperial de Chao Pedro II
Maquina francesa - Comtoise



Rarissimo Relogio Imperial de chao, Pedro II, remanescente de Fazenda Imperial da Cultura Cafeeira,no Vale do Parayba.Brazil.Maquina Francesa,Comtoise,encomendada especialmente,para o Imperio Brasileiro.Traz as Armas imperias,gravadas a ouro,no mostrador de porcelana francesa,assim com o "rendilhado" pintado a mao,de flores, folhas e frutos do Cafe,em toda sua borda.Mecanismo,Pendulo,Pesos,e Haste,originais de epoca,em perfeito estado de conservacao e funcionando.


Pendulo em Porcelana Francesa,pintado com a mesma alegoria do mostrador,rodeado de pintura a ouro,com o brasao imperial das armas do imperio,com a inscricao"IMPERIO".Caixa em madeira brasileira,como era de costume,na epoca,executada e policromada com as cores imperiais,verde, rubro e dourado,com aplicacoes de pinturas em temas florais.

Frontespicio do mostrador em bronze banhado a ouro,destacando casal em cena galante,rodeado de grande jardim,com varios tipos de flores, especialmente disponibilizado pelo fabricante frances da maquina Comtoise para este relogio.


Os vidros em cristal das portas da caixa do relogio,sao originais de epoca.Apresentando pequenas imperfeicoes peculiares,caracteristicas da confeccao artezanal, em formas de madeira.Especialmente o vidro em cristal,da porta da guarda do pendulo,traz arremate de moldura elegante em estilo neo classico , pirogravada a ouro.


Nas parte frontal da base,da caixa em madeira do relogio,apresenta composicao floral,executada a mao,nas formas sugeridas pelo fabricante frances da maquina.Assim se percebe,pela grande semelhanca,da pintura feita aqui,com as das caixas,executadas na europa,na mesma epoca.



Na parte frontal da base e nas laterias,apresentam apliques das Armas Imperiais, em bronze,possivelmente fundido em areia,com patina caracteristica de epoca, levemente azinavrada e oxidada.




Raro exemplar adquirido em Leilao Publico,a mais de 15 anos,com todas as garantias,
legais de procedencia.

Este relogio fez parte de espolio,dos Herdeiros do Barao de Vassouras - Rio de Janeiro,
Brasil.


Magnifico e Importantissimo exemplar,faz parte desta Colecao Imperial Particular , no
Estado do Rio de Janeiro. Brasil.